segunda-feira, 29 de outubro de 2012
domingo, 28 de outubro de 2012
Com olhos novos (Marcos 10,46-52)
A leitura que a Igreja propõe neste domingo é o Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 10,46-52 que corresponde ao 30º Domingo do Tempo Comum, ciclo B do Ano Litúrgico. O teólogo espanhol José Antonio Pagola comenta o texto.
A cura do cego Bartimeu é narrada por Marcos para urgir as comunidades cristãs a sair da sua cegueira e mediocridade. Só assim seguirão Jesus pelo caminho do Evangelho. O relato é de uma surpreendente atualidade para a Igreja dos nossos dias.
Bartimeu é um mendigo cego sentado à beira do caminho. Na sua vida sempre é de noite. Ouviu falar de Jesus, mas não conhece o Seu rosto. Não pode segui-lo. Está junto ao caminho por onde Ele passa, mas está fora. Não é esta a nossa situação? Cristãos cegos, sentados junto ao caminho, incapazes de seguir Jesus?
Entre nós é de noite. Desconhecemos Jesus. Falta-nos luz para seguir o Seu caminho. Ignoramos para onde se encaminha a Igreja. Não sabemos sequer que futuro queremos para ela. Instalados numa religião que não consegue converter-nos em seguidores de Jesus, vivemos junto ao Evangelho, mas fora. Que podemos fazer?
Apesar da sua cegueira, Bartimeu capta que Jesus está a passar próximo dele. Não hesita um instante. Algo lhe diz que em Jesus está a sua salvação: “Filho
de David, tem piedade de mim”. Este grito repetido com fé vai desencadear a sua cura.
Hoje ouvem-se na Igreja queixas e lamentos, críticas, protestos e mutuas desqualificações. Não se escuta a oração humilde e confiada do cego. Esquecemo-nos que só Jesus pode salvar esta Igreja. Não nos apercebemos da Sua presença próxima. Só acreditamos em nós.
O cego não vê, mas sabe escutar a voz de Jesus que lhe chega através dos Seus enviados: “Coragem, levante-se, porque Jesus está chamando você.”. Este é o clima que necessitamos criar na Igreja. Animar-nos mutuamente a reagir. Não continuar numa religião convencional. Voltar a Jesus que nos está a chamar. Esse é o primeiro objetivo pastoral.
O cego reage de forma admirável: solta o manto que lhe impede levantar-se, dá um salto no meio da sua escuridão e aproxima-se de Jesus. Do seu coração só brota uma petição: “Mestre, eu quero ver de novo”. Se os seus olhos se abrem, tudo mudará. O relato conclui dizendo que o cego recobrou a vista e “o seguia pelo caminho”.
Esta é a cura de que necessitamos. O salto qualitativo que pode mudar a Igreja. Se mudarmos o nosso modo de ver Jesus, se lermos o Seu Evangelho com olhos novos, se captarmos a originalidade da sua mensagem e nos apaixonarmos pelo Seu projeto de um mundo mais humano, a força de Jesus irá nos arrastar. As nossas comunidades conhecerão a alegria de viver seguindo-o de perto.
Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/514901-com-olhos novos
sábado, 27 de outubro de 2012
HALLELUJAH - Cristiano Nichelle "CLASSIC'S"
Gravação de vídeo clip na Igreja Santíssimo Sacramento e Santa Teresinha Porto Alegre – RS.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
terça-feira, 23 de outubro de 2012
domingo, 21 de outubro de 2012
Campanha Missionária 2012
Este ano a Igreja no Brasil reflete o tema “Brasil missionário partilha tua fé” em sintonia com os temas do 3º Congresso Missionário Nacional, que aconteceu em Palmas (TO) de 12 a 15 de julho e do 4º Congresso Missionário Americano que também é o 9º Congresso Missionário Latino Americano (CAM 4/Comla 9) que se realizarão em Maracaibo, Venezuela, em 2013, com o tema “América Missionária partilha a tua fé”.
As Pontifícias Obras Missionárias (POM) extraordinariamente realiza a Campanha de 2012 sem seguir a temática da Campanha da Fraternidade da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) devido aos referidos congressos missionários.
A temática partilha a tua fé tem por objetivo chamar a atenção da Igreja para a importância da universalidade da missão que deve ser pensada para além das fronteiras do ser cristão, sejam elas geográficas ou não, ou seja, a Igreja missionária é aquela que está onde é necessário. Por isso, a Igreja Católica no Brasil e na América Latina convida, através da Campanha Missionária deste ano, toda a comunidade cristã a repensar o seu papel enquanto anunciadora do mandato de Jesus Cristo, “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28, 19-20)”.
Materiais
A Novena Missionária traz este ano 60 páginas com orações, cantos, partilhas, canções. O subsídio contém ainda informações importantes sobre os cinco continentes e o trabalho missionário desenvolvido neles; portanto, há várias partilhas, com o objetivo de situar os fiéis sobre a dimensão missionária da Igreja no mundo atualmente. Os missionários, ao longo da Novena, dão testemunho de sua experiência em vários países. O material pode ser utilizado pelos grupos de reflexão, nas comunidades, escolas, ou simplesmente nas casas de família.
O DVD é outro apoio que dinamiza as discussões e reflexões durante a Campanha Missionária. Para cada dia da novena é oferecido um documentário, que apresenta uma realidade do mundo ligada ao trabalho missionário desenvolvido por leigos, padres e religiosos (as) nos cinco continentes. Podem ser utilizados nos momentos das homilias dominicais e também nas reuniões das pastorais, conselhos paroquias e comunitários e nos vários grupos.
O cartaz, por sua vez, simboliza o missionário sem fronteiras que parte do Brasil e partilha sua fé com o mundo, sua casa. Representa o missionário que segue o mandato de Jesus de ir até os confins do mundo e pregar o Evangelho a toda a criatura. O globo, com os continentes nas cores missionárias, representa o espaço onde atua o missionário e a cruz é o sinal do Evangelho, do Cristo, o fundamento da fé cristã.
Já o Envelope, tem por objetivo arrecadar nos dias 20 e 21 de outubro as coletas em favor das missões universais nas comunidades, paróquias e instituições católicas. Devem ser distribuídos entre os dias que antecedem o Dia Mundial das Missões (penúltimo domingo do mês de outubro) ou quando os grupos se reunirem ou ainda nas celebrações domésticas.
Por último, os Folhetos Dominicais, servem como suporte para a oração dos fieis nas missas, culto dominical, reuniões das pastorais, de grupos e movimentos.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
O grande tema de toda a Igreja Católica: o Ano da Fé
Sua Santidade, o Papa Bento
XVI, decidiu proclamar um “Ano da Fé”. Começará no dia 11 de
outubro de 2012, no cinquentenário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano
II, e aniversário de vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica,
e terminará na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, no dia
24 de novembro de 2013. Nesse mesmo mês estaremos vivendo mais um Sínodo dos
Bispos, cujo tema será sobre a Nova Evangelização.
Todos nós, os católicos,
devemos participar desse ano com “todo
seu coração, com toda sua alma e com todo seu entendimento” (Mt
22,37). Mas qual
é o sentido do Ano da Fé? A fé ainda
tem espaço em nossa cultura secularizada? Em um mundo cheio de misérias, fome,
guerras, onde Deus parece não ter lugar e nem vez, não seria uma alienação
proclamar um Ano da Fé? Para que serve a fé?
Esses e outros interrogantes
são propostos aos cristãos. Respondê-los se faz necessário para todos os que
desejam viver sua fé com consciência, e não apenas como uma herança de seus
pais e avós esquecida e guardada em um canto perdido da própria vida, e que não
possui nenhuma incidência concreta no modo de viver, pensar, ser e
relacionar-se.
O cristão diante dessa
problemática não se cala e nem deve se calar. Devemos descobrir na oração os
desígnios de Deus e dar respostas adequadas. Gostaria de convidá-los a
percorrer comigo um itinerário que nos leve a descobrir o significado,
importância e necessidade do Ano da Fé.
a. O Ano da Fé significa agradecer
O ser humano, em seu estado
natural, possui inteligência e vontade com potencialidades infinitas. A beleza
que surge das mãos dos homens é um reflexo da beleza que surge das mãos do
Criador. No entanto, não quis Deus que o homem permanecesse apenas em seu estado
natural e nos deu o dom da fé.
O dom da fé e da graça
eleva o homem ao estado sobrenatural, somos filhos de Deus (1Jo 3,1). Neste
estado podemos dizer com São Paulo “Já
não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim” (Gal 2,20). O estado
sobrenatural não está em conflito com o estado natural. A graça não destrói a
natureza, a supõe, eleva e aperfeiçoa.
A fé nos eleva a uma condição
superior, mas não de superioridade. É na vivência profunda da fé que o homem se
encontra completamente consigo mesmo e com o outro, e realiza plenamente a
vocação a que foi chamado.
Cristo é nosso Senhor e nos
convida a contemplar o mundo e seus irmãos com novos olhos. A fé, bem acolhida
e cultivada, nos oferece uma lente que permite perceber a realidade com o
coração de Deus. Por isto, o cristão não é indiferente aos assuntos do mundo. O
sofrimento e a dor que assolam a humanidade devem ser sentidos, sofridos e
compadecidos com maior intensidade por aqueles que se declaram apóstolos de
Cristo. É com o amor de Deus que amamos o mundo.
A fé não é alienação, ao
contrário, é trazer ao mundo um pouco do divino, é lapidar a beleza da criação
muitas vezes escondida pela nuvem do pecado. A verdadeira alienação é não
acolher, cultivar e promover o dom da fé. A busca de infinito que permeia o
coração humano encontra nela seu porto seguro, pois somente através desse
magnífico dom descobrimos quem realmente somos. Como dizia Santo Agostinho: “Fizeste-me para Ti, Senhor, e o meu coração
inquieto está enquanto não descansa em Ti” (Confissões, l.1, n.1). Elevemos
todos uma oração de agradecimento a Deus pelo dom da Fé que nos enriquece,
fazendo-nos mais humanos e filhos de Deus.
b. No Ano da Fé é necessário dar razões
São Pedro, em sua epístola,
nos convida a dar razões de nossa esperança. “Estai sempre prontos a responder para vossa defesa a todo aquele que
vos pedir a razão de vossa esperança, mas fazei-o com suavidade e respeito.”
(1Pe. 3,15)
Não basta celebrar. A
verdadeira ação de graças ao Senhor exige que desenvolvamos o dom recebido. A
fé é a resposta que o coração humano naturalmente anseia encontrar. No entanto,
o dom da fé não exclui a necessidade de utilizar o dom da razão para compreender
melhor os mistérios revelados por Deus, de fazê-los compreensíveis e acessíveis
ao homem em cada momento histórico. Existe a inteligência da Fé que deve ser,
unida à luz da graça, desenvolvida a fim de que cada cristão possa aderir com
maior liberdade às verdades reveladas.
Só a partir de uma livre,
consciente e renovada adesão à própria fé haverá plena responsabilidade na
vivência e testemunho desse dom. É aqui onde dom e resposta, graça divina e
liberdade humana devem se dar as mãos para que a fé possa cair em terra fértil,
semear e dar frutos em abundância.
Esforcemo-nos por conhecer
profundamente a fé que professamos. Criemos grupos de estudos e reflexão,
estudemos nossa história.
Possuímos um instrumento
maravilhosamente privilegiado para esta finalidade: o Catecismo da Igreja Católica, que se
apresenta também no formato de compêndio e no formato para jovens, o YouCat,
lançado na Jornada Mundial da Juventude em Madri. Todos são fontes riquíssimas
para alimentar nossa alma e nossa inteligência. Temos também o Compêndio da
Doutrina Social da Igreja, os documentos do Concilio Vaticano II, as encíclicas papais e, acima de tudo, a Sagrada Escritura.
Utilizemos as ferramentas que
a sociedade moderna nos oferece para nos atualizarmos, conhecermo-nos e
encontrarmo-nos. É louvável a iniciativa de diversos grupos de jovens que, na
impossibilidade de encontrar-se fisicamente com frequência, utilizam os
bate-papos, os grupos que as diversas mídias sociais oferecem. Desejo,
vivamente, que estes grupos se multipliquem. É importante que estejam guiados
por uma pessoa ou que tenham um moderador ou consultor com conhecimentos
filosóficos e teológicos, que iluminem e ajudem a entender melhor a própria
fé.
Pelo batismo, somos, desde já,
cidadãos do Céu, mas devemos ser conscientes dessa tão alta dignidade. Não
devemos nos acanhar diante dos desafios que o mundo apresenta. A Igreja não
possui apenas dois mil anos de história, mas ela e, consequentemente cada um de
nós que estamos em comunhão com a Igreja, possuímos a assistência do Logos
Divino, da sabedoria eterna, que nos é dada através dos dons do Espírito Santo.
Não devemos ter medo de dialogar com o mundo contemporâneo. É nossa missão
evangelizar a cultura. Como afirma Bento XVI, "a Igreja nunca teve medo de mostrar que não é possível haver qualquer
conflito entre fé e ciência autêntica, porque ambas, embora por caminhos
diferentes, tendem para a verdade."(Porta Fidei, n. 12). Sejamos os
promotores da Verdade na caridade, e da caridade na Verdade.
c. No Ano da Fé é importante proclamar
Bento XVI, com muita
sabedoria, alerta que muitos cristãos sentem "maior preocupação com as consequências sociais, culturais e políticas
da fé do que com a própria fé, considerando esta como um pressuposto óbvio da
sua vida diária." (Porta Fidei,2) Diante dos desafios que nos
apresentam a sociedade secularizada, nossa primeira reação é lançar-nos a fazer
algo. Desejamos, justificadamente, e nos esforçamos, com boas intenções, por
unir pessoas, grupos e entidades para combater aquilo que consideramos como
nocivo ao cristianismo e à humanidade.
Considero importantes todas as
iniciativas que visam promover nossa fé e incidir positivamente na sociedade e
que contenham o avanço do mal que se alastra em nossa cultura. Mas, o que
seriam dessas iniciativas de luta e de força, de combate e embate sem a fé? Não
vejo os primeiros cristãos se conjurando para dominar as instituições através
da força e do poder. A ação mais importante e fecunda de nossos primeiros
irmãos foi, a partir de experiência que nasce do encontro pessoal com Cristo,
testemunhar com a própria vida que Deus existe. Os pagãos se sentiam atraídos
pela beleza da fé católica e pela caridade com que viviam os primeiros
cristãos, e chegavam a exclamar: “Vede
como se amam” (Tertuliano, Apol.,39).
É na caridade, na alegria, no
entusiasmo e na felicidade da vivência de nossa fé que iremos permear o mundo
da esperança e do amor cristão. É no respeito, no diálogo aberto, sincero e
inteligente que construiremos pontes entre a Fé e o mundo contemporâneo. Já
existem muitos muros!
Aprendamos a difícil arte de
escutar, entender, compreender e defender sem medo nossa fé, com serenidade e
respeito.
A evangelização e nossas ações
sociais só produzirão efeito a partir do momento em que cada cristão tiver um
encontro pessoal com Cristo.
Nossa fé não é fruto de uma
decisão, mas de um encontro, e só a partir desse encontro nossa evangelização
será uma luz que atrai por sua beleza divina.
Onde se
realiza esse encontro? Não se é cristão sozinho. O ser humano é um ser social
por natureza. É na comunidade de fé e na Igreja, como custódia dos sacramentos
de Cristo, que encontraremos, renovaremos e promoveremos nossa fé. Só podemos
nos dizer plenamente cristãos se encontrarmos nossos irmãos na oração, na
eucaristia e na reconciliação.
Sem comunidade não há família
cristã. É através do mistério do Corpo Místico de Cristo onde toda a Igreja se
encontra. É na liturgia e nos sacramentos que toda ação tem sentido. "Sem a liturgia e os sacramentos, a profissão
de fé não seria eficaz, porque faltaria a graça que sustenta o testemunho dos
cristãos." (Porta Fidei, n.11)
É na vivência comunitária de
nossa Fé que encontramos o amor de Cristo. «Caritas
Christi urget nos – o amor de Cristo nos impele» (2 Cor 5, 14). Sua
Santidade afirma que “é o amor de Cristo
que enche os nossos corações e nos impele a evangelizar. Hoje, como outrora,
Ele envia-nos pelas estradas do mundo para proclamar o seu Evangelho a todos os
povos da terra (cf. Mt 28, 19).” (Porta Fidei, n.7)
O amor de Deus cria! A palavra
criação possui a mesma raiz grega da palavra poesia “poietés”. Assim, Deus é o
verdadeiro poeta e nós somos um poema de Deus. Por isso, é impossível não
ficar admirando, contemplando o sol que nasce no horizonte, ou a lua cheia que
cresce por trás dos montes. A natureza são versos divinos que nos remetem a
Deus. Aqui, em nossa cidade maravilhosa, temos o momento e local para aplaudir
o pôr do sol. No entanto, afirmo que não há maior milagre e poesia mais bela do
que o olhar e o sorriso de um cristão que vive no mundo com coerência,
simplicidade e entusiasmo a sua fé.
O católico tocado pela fé é
uma das provas e evidências mais fortes da existência de Deus. Quando conheço
um cristão coerente, vejo um milagre da criação. Vejo Deus na Terra e percebo
que não há trevas que possam invadir um mundo dominado pela luz da fé, pelo sal
do testemunho e pelo bálsamo da caridade. Em cada um de nós, de certo modo, se
realizam de maneira plena as palavras de Cristo: “Eu estarei convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt
28,20).
Peçamos a Nosso Senhor Jesus
Cristo a graça de viver nossa fé com toda nossa alma, com todo nosso coração e
com todo nosso entendimento. Só assim seremos o que temos de ser e
transformaremos o mundo. Só em Cristo, por Cristo e com Cristo conseguiremos
transmitir os tesouros de nossa fé e incidir positiva e efetivamente na
sociedade. Não tenhamos medo de falar daquilo que preenche nosso coração; não
tenhamos medo de falar d'Aquele que dá um sentido último às nossas vidas.
Subamos nos telhados e nos preparemos para anunciar com amor que o Amor existe,
se fez carne e habita em nós e está entre nós.
Preparemo-nos, através da
oração, da adoração, da eucaristia, da reconciliação e da missão pessoal e
comunitária para o Ano da Fé, que coincidirá, para o nosso júbilo, com a
preparação e a realização da JMJ Rio 2013!
† Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de
Janeiro, RJ
domingo, 7 de outubro de 2012
Vai começar o Ano da Fé! Saiba mais sobre ele.
No próximo dia 11 de outubro começará o Ano da Fé,
convocado por Bento XVI. Mas de que se trata? O que deseja o Santo Padre? O que
se pode fazer? A 10 dias do início, respostas às perguntas que surgem.
1. O que é o Ano da Fé?
O Ano da Fé "é um convite para uma autêntica e
renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo" (Porta Fidei, 6).
2. Quando se inicia e quando termina?
Inicia-se a 11 de outubro de 2012 e terminará a 24 de
novembro de 2013.
3. Por que nessas datas?
Em 11 de outubro coincidem dois aniversários: o 50º
aniversário da abertura do Concílio Vaticano II e o 20º aniversário da
promulgação do Catecismo da Igreja Católica. O encerramento, em 24 de novembro,
será a solenidade de Cristo Rei.
4. Por que é que o Papa convocou este ano?
Enquanto que no passado era possível reconhecer um tecido
cultural unitário, amplamente compartilhado no seu apelo aos conteúdos da fé e
aos valores por ela inspirados, hoje parece que já não é assim em grandes
setores da sociedade, devido a uma profunda crise de fé que atingiu muitas
pessoas". Por isso, o Papa convida para uma "autêntica e renovada
conversão ao Senhor, único Salvador do mundo". O objetivo principal deste
ano é que cada cristão "possa redescobrir o caminho da fé para fazer
brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do
encontro com Cristo".
5. Quais meios assinalou o Santo Padre?
Como expos no Motu Proprio "Porta Fidei":
Intensificar a celebração da fé na liturgia, especialmente na Eucaristia; dar
testemunho da própria fé; e redescobrir os conteúdos da própria fé, expostos
principalmente no Catecismo.
6. Onde terá lugar?
Como disse Bento XVI, o alcance será universal.
"Teremos oportunidade de confessar a fé no Senhor Ressuscitado nas nossas
catedrais e nas igrejas do mundo inteiro, nas nossas casas e no meio das nossas
famílias, para que cada um sinta fortemente a exigência de conhecer melhor e de
transmitir às gerações futuras a fé de sempre. Neste Ano, tanto as comunidades
religiosas como as comunidades paroquiais e todas as realidades eclesiais,
antigas e novas, encontrarão forma de fazer publicamente profissão do
Credo".
7. Onde encontrar indicações mais precisas?
Aí se propõe, por exemplo:
- Encorajar as peregrinações dos fiéis à Sede de Pedro;
- Organizar peregrinações, celebrações e reuniões nos
principais Santuários.
- Realizar simpósios, congressos e reuniões que favoreçam
o conhecimento dos conteúdos da doutrina da Igreja Católica e mantenham aberto o
diálogo entre fé e razão.
- Ler ou reler os principais documentos do Concílio
Vaticano II.
- Acolher com maior atenção as homilias, catequeses,
discursos e outras intervenções do Santo Padre.
- Promover transmissões televisivas ou radiofônicas,
filmes e publicações, inclusive a nível popular, acessíveis a um público amplo,
sobre o tema da fé.
- Dar a conhecer os santos de cada território, autênticos
testemunhos de fé.
- Fomentar o apreço pelo patrimônio artístico religioso.
- Preparar e divulgar material de caráter apologético
para ajudar os fiéis a resolver as suas dúvidas.
- Eventos catequéticos para jovens que transmitam a
beleza da fé.
- Aproximar-se com maior fé e frequência do sacramento da
Penitência.
- Usar nas escolas ou colégios o Compêndio do Catecismo
da Igreja Católica.
- Organizar grupos de leitura do Catecismo e promover a
sua difusão e venda.
8. Que documentos posso ler por agora?
sábado, 6 de outubro de 2012
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Por que um Ano da Fé - A Lei de Deus
2012/05/16
POR QUE UM ANO DA FÉ
A LEI DE DEUS
Perché un Anno della fede?
La domanda non è retorica e merita una risposta,
soprattutto dinanzi alla grande attesa che si sta registrando nella Chiesa per
tale evento.
Benedetto XVI ha dato una prima motivazione quando ne ha annunciato l’indizione: «La missione della Chiesa, come quella di Cristo, è essenzialmente parlare di Dio, fare memoria della sua sovranità, richiamare a tutti, specialmente ai cristiani che hanno smarrito la propria identità, il diritto di Dio su ciò che gli appartiene, cioè la nostra vita. Proprio per dare rinnovato impulso alla missione di tutta la Chiesa di condurre gli uomini fuori dal deserto in cui spesso si trovano verso il luogo della vita, l’amicizia con Cristo che ci dona la vita in pienezza». Questa è l’intenzione principale. Non far cadere nell’oblio il fatto che caratterizza la nostra vita: credere. Uscire dal deserto che porta con sé il mutismo di chi non ha nulla da dire, per restituire la gioia della fede e comunicarla in modo rinnovato.
Questo anno, quindi, si rivolge in primo luogo a tutta la Chiesa perché dinanzi alla drammatica crisi di fede che tocca molti cristiani sia capace di mostrare ancora una volta e con rinnovato entusiasmo il vero volto di Cristo che chiama alla sua sequela.
È un anno per tutti noi, perché nel perenne cammino di fede sentiamo la necessità di rinvigorire il passo, divenuto a volte lento e stanco, e rendere la testimonianza più incisiva. Non possono sentirsi esclusi quanti hanno consapevolezza della propria debolezza, che spesso prende le forme della indifferenza e dell’agnosticismo, per ritrovare il senso perduto e per comprendere il valore di appartenere a una comunità, vero antidoto alla sterilità dell’individualismo dei nostri giorni.
In «Porta fidei», comunque, Benedetto XVI ha scritto che questa «porta della fede è sempre aperta». Ciò significa che nessuno può sentirsi escluso dall’essere positivamente provocato sul senso della vita e sulle grandi questioni che soprattutto ai nostri giorni colpiscono per la persistenza di una crisi complessa che aumenta gli interrogativi ed eclissa la speranza. Porsi la domanda sulla fede non equivale a estraniarsi dal mondo, piuttosto fa prendere coscienza della responsabilità che si ha nei confronti dell’umanità in questo frangente storico.
Un anno durante il quale la preghiera e la riflessione potranno più facilmente coniugarsi con l’intelligenza della fede di cui ognuno deve sentire l’urgenza e la necessità. Non può accadere, infatti, che i credenti abbiano ad eccellere nei diversi ambiti della scienza, per rendere più professionale il loro impegno lavorativo, e ritrovarsi con una debole e insufficiente conoscenza dei contenuti della fede. Uno squilibrio imperdonabile che non consente di crescere nell’identità personale e che impedisce di saper dare ragione della scelta compiuta.
Rino Fisichella
Fonte: http://www.annusfidei.va/content/novaevangelizatio/it/news/16-05-2012.html
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
terça-feira, 2 de outubro de 2012
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
1 de Outubro - Santa Teresinha do Menino Jesus
Enquanto agonizava, ouvia duas
freiras comentarem entre si, do lado de fora de sua cela: "Coitada da Irmã
Teresa! Ela não fez nada na vida... O que nossa Madre poderá escrever sobre
ela, na circular em que dará aos outros conventos a notícia da sua morte?"
Assim viveu Santa Teresinha, desconhecida até mesmo das freiras que com ela
compartilhavam a clausura do Carmelo.
Somente depois de morta seus
escritos e seus milagres revelariam ao mundo inteiro a verdadeira envergadura
da grande Santa e Mestra da espiritualidade. A Jovem humilde carmelita que
abriu, na espiritualidade católica, um caminho novo para atingir a santidade (a
célebre "Pequena Via"), foi declarada pelo Papa João Paulo II, Doutora da
Igreja.
A 17 de Maio de 1925, apenas 28
anos após a sua morte, Pio XI canonizou-a na basílica de São Pedro em Roma. Se
fosse viva teria apenas 52 anos nessa altura.
Dois anos mais tarde, a 14 de
Dezembro de 1927, 30 anos após a sua morte, Pio XI declarou Santa Teresa do
Menino Jesus, padroeira de todos os missionários e missionárias, bem como das
missões do mundo inteiro, ao lado de São Francisco Xavier.
As cinco rosas de Santa Teresinha que devemos guardar
para o ano todo e pensar bem todos os meses, todos os dias. São as cinco rosas
que nos fazem felizes.
1. A ROSA DA FAMÍLIA
Ame muito a sua família, se dedique a ela, aos seus
filhos, ao seu marido e esposa... Faça da sua família o seu jardim, o seu
tesouro. Cultive bem a família e terá sempre flores perfumadas de amor e
ternura.
2. A ROSA DA ORAÇÃO
Não passe um dia sem rezar. Faça da oração o seu encontro
cotidiano com Deus. Deus não olha a quantidade mas a qualidade. Um olhar para o
Céu, um desabafo, um ato de amor, faz a diferença na nossa vida sempre agitada
e nervosa que perde o sabor porque rezamos pouco.
3. A ROSA DO EVANGELHO
Não podemos ser cristãos só para nós mesmos. Torne-se
como Teresinha, uma missionária, um missionário. Reze para todos os que não
amam a Deus e que fazem o mal. Não se trata de falar, se trata de amar e de
rezar.
4. A ROSA DO AMOR DELICADO
É saber amar, não impor as ideias, dialogar com todos,
aprender que os outros tem muitas coisas para dizer e que todos podemos nos
ajudar a sermos melhores. Não jogue fora a rosa do diálogo. Saiba escutar com
atenção e amor, a todos.
5. A ROSA CHAMADA MARIA
Ame muito Nossa Senhora, como Teresinha.
Santa Teresinha, rogai por nós.
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