segunda-feira, 9 de setembro de 2024

SETEMBRO - MÊS DA BÍBLIA 2024

As comunidades são convidadas a refletirem sobre o Livro de Ezequiel, com o lema: “Porei em vós meu espírito, e vivereis" (cf. Ez 37,14).

A Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é a responsável pelo subsídio que orientará o caminho da Igreja no Brasil, em setembro, mês da Bíblia

Neste ano de 2024, tendo como tema a profecia de Ezequiel, um dos primeiros profetas marcados pela apocalíptica, que possamos reavivar nossa missão de profeta na realidade que nos circunda e sermos mensageiros e mensageiras de esperança.

O Livro da profecia de Ezequiel pertence aos chamados “profetas maiores” e surge no contexto exílico, contendo pregações que retratam vários períodos de seu ministério profético no século VI (593-571 a.C).

Esse livro foi escolhido tendo em vista a preparação para o ano santo em 2025, que terá como tema a “esperança”, dado que a principal finalidade da profecia de Ezequiel é despertar a esperança na comunidade judaica, durante o exílio babilónico.

Ezequiel, cujo nome significa em hebraico “que Deus torne forte”, era de descendência sacerdotal e provavelmente atuou em Jerusalém. Esses dados transparecem em seu livro ao trazer uma linguagem ligada ao culto, a preocupação com o puro e o impuro, a crítica à idolatria e a restauração que se dará a partir do Templo e da redistribuição da terra (Ez 40-48).


 

segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

25 de dezembro – NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

A Luz veio ao mundo. Hoje, como há mais de dois mil anos, a Luz atravessa a obscuridade da noite e das trevas e nos ilumina. Esta Luz tem um rosto e um nome para nós: Jesus Cristo!


Celebramos hoje o Natal do Senhor

Todos dizemos que celebramos o Natal. Mas dizer que celebramos o nascimento, é insuficiente. Temos que dizer de quem é o nascimento que celebramos. É por isso que a festa que hoje celebramos é o Natal de Jesus. Celebramos o nascimento de Jesus, o filho de Deus. Celebramos o grande mistério de um Deus que por amor se faz homem para que o homem se possa tornar Deus (Santo Agostinho).

A história do Natal do Senhor não nos pode deixar indiferentes. O Natal nos interpela. Olhemos de novo para bem conhecida e ignorada cena do presépio e colhamos a lição que na sua eloquência silenciosa o Verbo de Deus nos oferece.

Maria, José e o Menino estão no centro. Como os pastores, por um coro de anjos, e os magos, por uma estrela, também nós nos encaminhemos, com todos as nossas alegrias e tristezas, esperanças e desilusões, até o presépio. Contemplemos o presépio e deixemo-nos tocar pela beleza de um Deus que se faz menino no seio de uma família humana.

O Deus que vem ao nosso encontro no presépio de Belém é demasiado frágil para se impor pela força e pela violência. Por isso, podemos recebê-lo na nossa vida ou não. “Veio para o que era seu e os seus não O receberam. Mas, àqueles que O receberam e acreditaram no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.” Aqueles que recebem Jesus, aqueles que deixam que haja Natal no seu coração e na sua vida encontram a salvação e a felicidade. “Jesus fez-se homem para que o homem se tornasse Deus” (Santo Agostinho).

A celebração do nascimento de Jesus não é um simples aniversário. A celebração do Natal do Senhor é um memorial. A celebração do nascimento de Jesus não é uma bela recordação, não é olhar para uma fotografia de um acontecimento passado. “O Natal do Senhor não nos aparece como uma recordação do passado, mas vivemo-lo no presente” (S. Leão Magno). Como a Páscoa da Ressurreição, a celebração do Natal é um memorial. Com a celebração do nascimento de Jesus, somos chamados a reviver no tempo presente, nas nossas situações de vida concreta, o nascimento de Jesus, o Deus conosco que veio para nos salvar. (P. Nuno Ventura Martins - missionário passionista)



ORAÇÃO